Para Flávia Absinto!
Não gosto que me chamem poeta.
Arranjador de palavras é o que sou!
Costumo lembrar da minha avó,
com seu novelo de lãs a tecer.
A caneta, cada ponto da agulhã
tecendo um poema... palavra
Antes disso, a fiandeira
vou buscando cada palavra
na minha confusa cachola...
Num quebra-cabeças de infinitos
escolho as melhores peças.
como minha avó fazia com seus pontos,
vou arrumando as palavras.
Dispondo uma perto da outra...
Arrajando.
Arranjador de palavras é o que sou...
Mário Coração dos Outros
3 comentários:
Adorei o poema, inda mais a dedicatória rsrsfiandeiro de palavras é dom de cura e inferno... a gente fia se ferra, porque não monta tecido, mas desespero de achar linha certa à palavra... jogo perigoso esse
Flavinha Absinto
Paty.. foi vc quem escreveu esse??
Dura a escolha do melhor até agora.. Vc precisa postar mais os seus poemas..
Adorei...
Beijoss
É meu!
Mário
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